Nos últimos anos indicadores ambientais, sociais e de governança tornaram-se extremamente importantes para estratégias mais amplas de investimento. Esses dados de sustentabilidade são coletados a partir de uma ampla variedade de fontes e ajudam os gestores de fundos a avaliar melhor o valor, o crescimento e o risco dos ativos. Indicadores são abrangentes e incluem fatores como políticas corporativas, conformidade regulatória, impacto ambiental e muito mais. Uma pontuação ESG melhor geralmente induz um melhor desempenho.
Nos últimos meses, com o advento de uma pandemia mundial, que teve um impacto econômico devastador, tornou-se ainda mais crítico para os gestores de fundos investirem em ativos “à prova de futuro” e que ao mesmo tempo impactem positivamente a saúde e a estabilidade globais.
No início, as métricas ESG foram coletadas por gestores de fundos que determinaram quais dados importavam para sua estratégia de investimento. Isso, é claro, criou muitos conjuntos de dados diferentes usando definições diferentes. Mais recentemente, conforme as empresas começaram a ver o valor dessa abordagem, elas começaram a gerar seus próprios dados ESG, publicando-os em seus relatórios anuais e criando, naturalmente, ainda mais dados. Isso, por sua vez, permitiu que fornecedores externos entrassem e agregassem todos esses dados, definindo as principais métricas e publicando pontuações ESG adicionais para empresas-alvo. A grande quantidade de dados ESG cresceu enormemente nos últimos anos em uma variedade de fontes, desde dados de aprendizado de máquina (machine learning) a mapeamento geoespacial.
Poder contar com dados ESG mais ricos ajudará administradores de fundos a investirem de maneira mais consciente em ativos mais sustentáveis. Mas, para continuar a fazê-lo, eles precisarão de processos mais objetivos e observáveis para avaliar a confiabilidade desses dados.